domingo, 10 de outubro de 2010

Aborto

Fiz sexo sem amor,
sem saber.
Agora,dento dela,
cresce um ser.Filho!
são apenas células?
Querem o aborto,
Será a morte do meu filho.
Fico pacífico.Quieto.Pecador.
No corredor, com paredes sujas,
olho para ela.
E acompanho os últimos
passos do meu ...
Não é mais meu.Nunca foi.
Não o mereço.Que vergonha!
Ela entra,ainda tenho tempo.
Silêncio.Ela sai.
Da porta vejo,em um balde sujo,
o embrião.
Menino ou menina?
Eu ou ela?
Assassinos...

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