Amarga no coração aflito
ter os olhos vedados
e as mãos a tatear o nada
ou,quando muito,o incerto.
Se descrevesse as dúvidas e incompreensões
quem sabe desnudava aqui o meu ser?
Mas as amarras,bem fortes,
imobilizam meu cérebro.
Há visão-gosto-tato-olfato-ouvido
mas ,inssensível,não me completo:
sou máquina humana fazendo obviedades.
Por Ulisses em 26/05/1995.
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