sexta-feira, 2 de maio de 2014

A QUEDA NOSSA DE CADA DIA.

Em que mundo nós vivemos? Temos nos questionado muito sobre isto.Porém,a resposta é simples: vivemos no mundo da queda,do constrangimento,no mundo sanguinário.Vivemos uma exposição constante do que a Palavra de Deus anuncia.Estamos destituídos da Glória de Deus,estamos nus! Esta nudez expõe comportamentos transgressores,que parecem comuns aos que não se atentam para o fato de que a profecia vai se cumprindo.O tempo do retorno vai se encurtando,mas,miseráveis,seguimos firmes para o caldeirão eterno.
Quando um secular escandaliza o mundo,dizemos logo:normal! Mas, quando alguém comprometido com a obra de Deus,sucumbe aos prazeres do mundo,só nos resta pedir misericórdia.Mas,de minha parte,não me surpreendo,pois sei que o homem só não é pior pela misericórdia de Deus.Olhando o seio da Igreja,podemos dar conta do risco que corremos:somos exigentes,e não poderia ser diferente,com a conduta.Assim sendo,não podemos coadunar com comportamentos inadequados.Assim diz a Palavra de Deus,mas devemos divulgar as quedas,colocar dedo na ferida? " O cair é do homem,o levantar é de Deus",mas ,pelo visto,queremos manter os caídos com suas faces esfregadas no chão.A humilhação da queda,por si só,já é uma grande penalidade.Não é necessário sangrar o devedor até a morte!
Os escândalos dentro das Igrejas do Senhor vão se multiplicando.Muitos poderiam ser evitados se o compromisso maior fosse mantido: amar a Deus sobre todas as coisas.Entretanto,corações emocionalmente envolvidos,não são corações circuncidados.Arrependimento verdadeiro dá segurança,mas o modismo atual,que dá uma certa visibilidade para os que se dizem Evangélicos, traz uma insegurança muito grande para as congregações.Triste sina,mas para os crentes fiéis,não há nada que Deus não tenha anunciado.Apenas gostaria de ressaltar uma vontade que me incomoda: por qual motivo não desprendemos tanto esforço para anunciar a grande Obra de Deus, feita pelas diversas denominações, quanto desprendemos para anunciar os escândalos?
Que tal fazermos assim:Na medida do possível devemos tratar o problema entre pessoas afetadas;duas a três testemunhas;não se arrependendo o ofensor,ou se o caso,tomar proporções e chegar ao conhecimento de muitos,devemos levar a Igreja;caso se recuse humildemente a reconhecer sua falta,e pedir perdão,deve o ofensor ser desligado do rol de membros.Arrependendo-se,que seja perdoado,se a falta não for tal que exija desligamento imediato;se o caso for de flagrante escândalo para a Igreja,ao ser comprovado,deve ser imediatamente desligado,tudo,porém com justiça.
Qualquer coisa fora disto ,nos iguala ao que caiu...